Normalmente, como manda a tradição, durante uma ocasião com o papa, as mulheres devem usar um vestido preto longo, com mangas e golas longas, acompanhado de uma mantilha preta. Vale lembrar da primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, no seu encontro com o papa Francisco em 2019, onde vestiu uma roupa toda preta.

A Rainha Elizabeth II, da Inglaterra, usou um vestido lilás em um encontro com o papa Francisco em 2014. O Vaticano não explicou o motivo pelo qual ela não usou o preto, uma vez que em um encontro com o papa João Paulo II, em 2000, a Rainha da Inglaterra cumpriu a tradição do preto. Por ser uma monarca anglicana, Elizabeth não tem o direito do privilégio do Branco.
Ainda assim, algumas monarcas católicas ou casadas com monarcas não católicos não são autorizadas a usar o branco. Como por exemplo a católica Rainha Máxima da Holanda, esposa do protestante Rei Guilherme Alexandre.
Dentro disso, há incríveis histórias de conversão, onde a Princesa Charlene largou o protestantismo para se tornar católica. A Princesa ainda relata que o catolicismo lhe deu forças. Com sua conversão e casamento com Alberto, foi lhe concedido o privilégio do branco.
O privilégio do branco é concedido pela Prefeitura da Casa Pontifícia, em eventos importantes do Vaticano. A primeira mulher a usar branco ao lado do papa foi a Rainha Vitória Eugénia de Battenberg, com o papa Pio XI, em 19 de novembro de 1923, em uma audiência privada.
A última vez que o fato aconteceu foi no dia 14 de outubro de 2018, durante a canonização do papa Paulo VI. Na ocasião, o Papa Francisco recebeu a Rainha Sofia, da Espanha.
Atualmente somente sete mulheres podem usar branco na presença do papa. São elas:
- Marina, Princesa de Nápoles, Duquesa de Saboia.
- Princesa Charlene do Mónaco
- Rainha Letícia de Espanha
- Rainha Matilde da Bélgica
- Grã-duquesa Maria Teresa do Luxemburgo
- Rainha Paola da Bélgica
- Rainha Sofia de Espanha
Foto de abertura: Princesa Charlene e o papa Bento XVI