A fibromialgia é uma síndrome caracterizada por dores nos músculos e nas articulações, entre outros sintomas, como tontura, fadiga, ansiedade e depressão.
Conforme a Agência do Senado Federal, quem tem fibromialgia passará a ser considerado pessoa com deficiência (PcD) a partir de janeiro de 2026 e vai usufruir de políticas públicas específicas, como cotas em concursos públicos e isenção de IPI na compra de veículos.
Para a equiparação como deficiência, será necessária a avaliação de cada caso por equipe multidisciplinar formada por médicos e psicólogos, que atestem a limitação da pessoa no desempenho de atividades e na participação em sociedade em igualdade com as outras pessoas.
Essa equiparação poderá assegurar direitos, tais como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão por morte, Benefício de Prestação Continuada.
A nova lei, pode beneficiar mais de 7 milhões de pacientes que convivem com a fibromialgia. Essa Síndrome é muito difícil de ser diagnosticada, porque a dor é crônica, generalizada, sem causa aparente, pode afetar do couro cabeludo à ponta dos pés.
Entrevistamos por várias ocasiões pacientes nessas condições e estes relatam a importância de lutar por uma melhor qualidade de vida, se redescobrir, buscar tratamento, pois, o preconceito, a incompreensão, pode levar facilmente a ansiedade e depressão. Inclusive na grande maioria dos casos os pacientes Fibromiálgicos têm depressão e essa condição também impacta a vida social, familiar e profissional, agravando o sofrimento emocional.
Em Concórdia, temos a Associação de Fibromiálgicos com integrantes de toda região do Alto Uruguai, a Aficor. Inclusive temos uma Lei Municipal (Nº 6.072/2025) que institui a Política de proteção dos Direitos da Pessoa com Fibromialgia.
Imagem de Vilius Kuskas por Pixabay