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Celesc projeta quase R$ 50 milhões em investimentos para Concórdia e região até 2026
Com recursos do BID e maior volume de obras, Regional lidera expansão da rede trifásica.
Grande parte desses recursos virá do segundo financiamento obtido pela Celesc junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Esse é um valor que a Celesc capta no Banco Internacional e serve para suprir as demandas dos investimentos que a empresa vai fazer nos próximos anos, geralmente no período de 2026 a 2030. Esses valores vão complementar os R$ 4,5 bilhões que já foram anunciados e garantir a execução total do cronograma de obras da Celesc em todo o Estado, explicou Dallagnoll.
Segundo o gerente, o aporte não está vinculado a um único programa. Não é um valor direcionado para uma ação específica, e sim para todos os investimentos da Celesc, como subestações, redes, equipamentos especiais e obras estruturantes. O recurso entra no caixa da empresa e permite a execução das obras que já estão planejadas, afirmou.
Maior volume de obras da história da regional
Dentro desse contexto, Concórdia foi destaque estadual na distribuição de investimentos. A regional receberá, entre 2025 e 2026, o maior volume de obras da história no programa de trifásico rural: no mínimo 80 quilômetros de redes novas, podendo chegar a 130. Das 16 regionais da Celesc no Estado, a de Concórdia foi a que mais teve projetos contemplados neste ciclo. Só no município já temos garantidos pelo menos 30 quilômetros de rede, comemorou Dallagnoll.
A expansão faz parte da segunda etapa do programa Trifásico Rural, lançado pelo governo do estado, ou seja, mais 500 km, totalizando 1000 km desde o lançamento. Hoje, temos cerca de 200 quilômetros de projetos já prontos aqui na regional. À medida que o orçamento vai sendo liberado, conseguimos dar andamento imediato às obras nos locais com maior necessidade, destacou.
O programa trifásico rural não atende pedidos individuais, e sim regiões onde há concentração de consumidores e demanda elétrica relevante. Não basta o cliente procurar a Celesc pedindo trifásico. A gente precisa de uma justificativa técnica e coletiva para levar a rede até a comunidade. Mas claro, isso facilita muito a vida de quem quer investir no campo, disse o gerente.
Custos podem ser compartilhados com os produtores
Mesmo com a ampliação da rede, em alguns casos o produtor pode ter custos para se conectar à rede. A trifásica passa na estrada geral. Se a propriedade está distante, pode ser necessário instalar um ramal, e aí há uma participação financeira do consumidor. A Celesc ajuda com parte do valor, mas pode haver custo. Já em casos onde a rede passa em frente à propriedade, basta trocar o padrão de entrada e não há cobrança, explicou Dallagnoll.
Investimentos consolidados na região
De acordo com o gerente regional, Concórdia já vem mantendo um ritmo elevado de investimentos nos últimos anos. A regional sempre investiu na casa dos R$ 30 milhões anuais, variando um pouco de um ano para outro. Agora, só com trifásico rural, falamos em cerca de R$ 20 a R$ 22 milhões até o final de 2026, mais os investimentos em equipamentos especiais, que podem somar até R$ 27 milhões. Ou seja, chegamos perto dos R$ 50 milhões nesse período, concluiu.
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