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Fortes chuvas no RS deixam dois mortos, um desaparecido e mais de 2 mil pessoas fora de casa
Situação é monitorada em 51 municípios; acumulados já ultrapassam 350 milímetros em algumas regiões.
Uma das vítimas é um jovem de 22 anos que teve o carro arrastado pela correnteza ao tentar atravessar a Ponte da Cooperação, entre Nova Petrópolis e Caxias do Sul, na Serra Gaúcha. O veículo foi encontrado submerso no Rio Caí e o corpo da vítima, ainda não identificada publicamente, foi resgatado pelas equipes de emergência. A ponte, construída de forma provisória após as enchentes de 2024 com recursos da comunidade e da iniciativa privada, teve parte da sua estrutura novamente levada pelas águas.
A segunda morte foi registrada na cidade de Candelária, na Região dos Vales. Geneci da Rosa, de 54 anos, teve o carro em que estava com o marido arrastado ao atravessar uma ponte na manhã de terça-feira (17). O corpo dela foi encontrado posteriormente, mas o marido segue desaparecido.
Ao todo, 51 dos 497 municípios gaúchos já relataram danos ou ocorrências relacionadas às chuvas. Em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, 89 pessoas estão desalojadas e 28 desabrigadas. O prefeito Airton Souza relatou que ao menos 29 escolas da cidade foram parcialmente destelhadas pelos temporais.
Além dos danos urbanos, há bloqueios totais em trechos de 16 rodovias estaduais, enquanto outras seis apresentam pontos com interdições parciais, dificultando ainda mais o deslocamento e o atendimento das ocorrências pelas autoridades.
Em publicação nas redes sociais, o governador Eduardo Leite afirmou que em algumas regiões do estado, principalmente no noroeste, os acumulados de chuva desde o fim de semana já ultrapassam 350 milímetros — volume considerado muito acima do normal para o período. Segundo ele, há previsão de que algumas localidades possam registrar até 450 milímetros nos próximos dias.
Leite ressaltou que, apesar da gravidade do cenário, não se trata, até o momento, de uma situação tão extrema quanto a vivida em 2024, quando chuvas intensas deixaram mais de 180 mortos e 25 desaparecidos. “É claro que isso traz muitos transtornos. Mas, para efeito de comparação, nas enchentes de maio do ano passado tivemos mais de mil milímetros de precipitação em diversas regiões”, declarou o governador.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul segue monitorando a situação e reforça o alerta para que a população de áreas de risco fique atenta aos comunicados oficiais. Em caso de emergência, o órgão pode ser acionado pelo telefone 199 e o Corpo de Bombeiros pelo 193.
Fonte: Com informações do Portal Agência Brasil
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