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SC tem 5 dos 100 políticos mais influentes do Brasil no Instagram, mostra estudo
Ranking revela que, na rede social, capacidade de gerar engajamento conta mais do que seguidores.
A catarinense mais bem colocada é a deputada federal Caroline de Toni (PL), com um engajamento médio, entre 1º de janeiro e 30 de junho, de 22.078 interações por publicação, o que lhe rendeu a 41ª posição no ranking. Nesta conta entram curtidas, comentários, compartilhamentos e visualizações de vídeo, por exemplo. Depois aparecem a deputada estadual Ana Campagnolo (PL), na 51ª posição (18.800), e a também deputada federal Julia Zanatta (PL), no 55º lugar (18.431).
Veja a posição dos catarinenses no top 100
41ª posição: Caroline de Toni (PL), deputada federal. Engajamento médio de 22.078
51ª posição: Ana Campagnolo (PL), deputada estadual Engajamento médio de 18.800
55ª posição: Julia Zanatta (PL), deputada federal. Engajamento médio de 18.431
62ª posição: Jorginho Mello (PL), governador do Estado. Engajamento médio de 15.913
77ª posição: Topázio Neto (PSD), prefeito de Florianópolis. Engajamento médio de 12.372
Completam a lista de catarinenses o governador Jorginho Mello (PL), que figura na 62ª posição (15.913), e o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), na 77ª colocação (12.372). Topazio, aliás, é o único nome da relação de centro, segundo o espectro político considerado pelo estudo.
A liderança geral do ranking é de Nikolas Ferreira (PL), com 1.591.156 reações em média por publicação nesse período. Muito desse alto engajamento se deve ao viral do vídeo em que o deputado federal criticou a fiscalização do PIX, no início do ano. Isso fez com que a distância para o segundo colocado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), fosse considerável – Bolsonaro teve engajamento médio de 237.578 no primeiro semestre do ano.
Na terceira posição geral está o prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga, com média de 213.051. A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), no quarto lugar, é o nome de esquerda mais bem posicionado (média de 178.686). O top 10 ainda tem o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e o presidente Lula (PT).
Busca por atenção
O estudo destaca que, mais do que uma vitrine de imagens e vídeos curtos, o Instagram é “um espaço onde narrativas políticas são construídas, reputações são forjadas e debates públicos ganham forma”. No ecossistema digital atual, a atenção é a nova moeda e a influência se manifesta em interações, acrescenta a pesquisa.
Em geral, a análise mostrou um forte domínio da direita no uso do Instagram, com 56 dos 100 políticos do ranking identificados nesse espectro político – são 26 de centro e 18 de esquerda. Nesta lista, o PL é o partido com mais nomes (42 no total). União e PSD, empatados na segunda posição, estão bem distantes, com nove nomes cada.
Apesar disso, existem pelo menos 13 legendas representadas. Segundo o estudo, apesar da concentração maior da direita, isso indica que há espaço para diferentes vozes partidárias alcançarem relevância.
O estudo revela também que políticos que exercem funções legislativas, como vereador, deputado estadual ou deputado federal, foram mais eficazes na promoção de engajamento neste período. Um outro dado escancara ainda a disparidade de gênero na representatividade política. Dos 100 políticos da lista, 75% são do sexo masculino e apenas 25% do feminino.
Ao todo, a pesquisa analisou 442 mil publicações de 2,6 mil políticos brasileiros, que renderam 1,81 bilhão de interações no primeiro semestre deste ano.
Fonte: NSC Total
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