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Justiça
STF mantém prisão preventiva de advogado Concordiense acusado de ligação com facção criminosa
Ministro negou habeas corpus e destacou gravidade das condutas e risco de reiteração delitiva.
Segundo o processo, investigações apontam que o réu utilizava a profissão para embaraçar apurações contra integrantes da facção, atuando como intermediário de recados entre presos e membros em liberdade. Ele também é suspeito de movimentar grandes quantias em espécie para dissimular recursos ilícitos provenientes das atividades do grupo, com participação de sua companheira, apontada como responsável pela gestão financeira da facção.
O STF ressaltou que a prisão preventiva é necessária para garantir a ordem pública e impedir a continuidade das ações criminosas, destacando a "posição de destaque do advogado dentro da estrutura. Flávio Dino também frisou que medidas alternativas, como a suspensão da advocacia, seriam insuficientes para conter os riscos.
O ministro ainda observou que a organização criminosa possui atuação violenta e estruturada em todo o Estado, sendo responsável por crimes graves, incluindo homicídios, latrocínios e roubos. O pedido de liberdade foi rejeitado também porque não houve esgotamento das instâncias anteriores, já que a decisão questionada era monocrática no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ainda cabia recurso interno.
Com isso, o acusado permanecerá preso no Presídio Regional de Joaçaba, em cela considerada adequada, até a conclusão do processo.
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