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OUÇA: Filho pede justiça após violação de sepultura do pai em Maximiliano de Almeida

Aldérico relatou à Rádio Rural o choque ao encontrar o corpo do pai profanado e espera respostas.

Por Rafael Martini
24/09/2025 às 10h03 | Atualizada em 24/09/2025 - 10h35

FOTO: Rádio Club FM 96.7

O caso de vilipêndio de cadáver registrado em Maximiliano de Almeida continua a causar grande comoção. Na manhã desta quarta-feira (24), durante o programa Show do Cezar Luiz, da Rádio Rural, o filho do idoso retirado da sepultura, Aldérico, concedeu entrevista emocionado relatando a dor da família diante da cena chocante.

Seu pai, de 87 anos, havia sido sepultado há pouco mais de quatro meses, em maio deste ano, após lutar contra um câncer. No último sábado (20), familiares foram surpreendidos com a notícia de que a sepultura havia sido violada. O corpo foi retirado do caixão, arrastado por cerca de 100 metros dentro do cemitério e encontrado entre construções, com o crânio separado a alguns metros de distância.

“Quando vi aquela situação, passei mal. Você chega e encontra seu pai, que nunca fez mal a ninguém, tratado daquela forma. É revoltante. Não tem explicação para isso”, declarou Aldérico.

Segundo ele, além do caixão ter sido violado, a estrutura da gaveta foi quebrada e o corpo manuseado com violência. “Não tem como uma pessoa só ter feito isso. Para retirar e carregar um caixão, é preciso mais gente. Parece ter sido algo planejado, e a gente não entende o motivo”, acrescentou.

O filho destacou que, apesar do abalo, espera que a investigação aponte os responsáveis. “O que a gente quer é justiça. Por que fizeram isso? Qual o motivo de tanta maldade? Esperamos que a polícia chegue aos culpados para que não fique impune”, disse.

Até o momento, não há suspeitos identificados. A Brigada Militar registrou ocorrência e o caso segue sob investigação da Polícia Civil.

“Não é apenas um crime contra a nossa família, mas contra toda a comunidade. Quem faz isso demonstra uma crueldade que não dá para aceitar. Meu pai era um homem bom, sempre ajudou os outros. Ele não merecia isso”, desabafou Aldérico ao final da entrevista.

O mistério sobre a motivação e a autoria do crime permanece, aumentando a expectativa dos familiares e da comunidade por respostas rápidas das autoridades.