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Frio no verão? Influência do La Niña deve provocar mudanças bruscas no tempo durante a estação


Fenômeno climático deve influenciar temperaturas em várias regiões do Brasil até 2026.

Por Lucas Villiger
24/10/2025 às 09h23
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A chegada do verão, marcada para o dia 21 de dezembro às 12h03 (horário de Brasília), já gera expectativa em todo o país.

No entanto, o início da estação pode ser atípico, com frio e chuvas acima da média, influenciados pela La Niña.

De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a data marca o solstício de verão. Este é o momento em que o sol atinge seu ponto mais alto no céu, resultando no dia mais longo do ano.

O fenômeno climático, caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, altera o regime de chuvas e de temperaturas em diversas regiões do planeta.

Segundo a NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos), o La Niña 2025 foi oficialmente confirmado e apresenta intensidade fraca, com 70% de probabilidade de se manter até fevereiro de 2026.

Efeitos da La Niña devem se estender até o verão de 2026 no Brasil

O relatório da NOAA, divulgado em 9 de outubro, aponta que o La Niña tende a persistir até o verão de 2026, enfraquecendo gradualmente a partir do primeiro trimestre do próximo ano.

De acordo com a Climatempo, os meses de dezembro e janeiro poderão registrar dias mais nublados, chuvas contínuas e a presença de massas de ar polar tardias, o que deve resultar em temperaturas abaixo da média em várias regiões do país.

Ainda assim, os meteorologistas preveem que o verão de 2025 será predominantemente quente, com períodos de calor intenso entre o final de janeiro e fevereiro, quando as temperaturas voltam a subir em todo o território nacional.

La Niña influencia diferentes regiões do país de forma desigual

O boletim climático destaca que o La Niña pode provocar chuvas mais regulares no Norte e Nordeste, períodos mais secos no Sul e temperaturas mais amenas no Centro-Oeste e Sudeste.

Esses efeitos, contudo, podem variar conforme a interação com outros sistemas atmosféricos e oceânicos atuantes no mesmo período.

Embora o fenômeno atual seja considerado fraco, especialistas afirmam que o La Niña continua sendo um dos principais fatores de influência no comportamento climático global, com impacto direto no cotidiano dos brasileiros, especialmente na agricultura, no abastecimento de água e na geração de energia.

 


Fonte: ND+




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