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Concórdia
Vereadores cobram medidas urgentes para situação de risco e insegurança na Rua Horácio Sandi
Local onde houve o deslizamento está servindo de abrigo para moradores de rua e usuários de drogas.
No final da Rua Horácio Sandi, em 2017, houve o deslizamento, onde várias famílias tiveram que deixar suas casas e nunca mais puderam voltar. Muitas destas casas abandonadas estão com estruturas comprometidas e vêm sendo ocupadas de forma irregular, servindo de abrigo para uso de entorpecentes e gerando episódios de ameaça, invasão de propriedades, descarte irregular de lixo e degradação ambiental no rio localizado aos fundos da via. Muitas destas casas acabaram sofrendo avarias causadas por pessoas, se deteriorando e incendiadas. Neste momento no local, quatro casas apenas ainda tem algum tipo de estrutura.
Nos últimos dias, a Câmara de Vereadores deliberou sobre o assunto, junto com a administração municipal, a Defesa Civil para entender sobre como estavam as condições jurídicas daqueles terrenos. Nesta semana, inclusive, um requerimento apresentado no Legislativo, pelo vereador, Wagner Bee e acompanhado por todos os vereadores, pediu ações urgentes relacionadas à segurança, risco estrutural e possíveis danos ambientais no local.
A iniciativa responde às reivindicações de moradores, que procuraram os vereadores relatando medo, insegurança e transtornos constantes.
A Defesa Civil do município também fez intervenção e comprovou que as casas oferecem risco, não só àqueles moradores de rua que estão lá dentro, mas também pela disseminação de vetores do aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue. Conforme o coordenador da Defesa Civil, Douglas Menin, lá é um local que hoje tem muito lixo, tem muita água parada. Segundo ele, o órgão fez um laudo, com acompanhamento do engenheiro da Defesa Civil avaliou as casas e encaminhou dados à Câmara de Vereadores.
Durante a discussão em Plenário, a vereadora Rutineia Rossi (PL), líder do governo na Câmara, ressaltou que a Defesa Civil já realizou visita técnica ao local e que há tratativas com a advogada dos proprietários, Norah Pezzin, para que seja autorizada a demolição das residências comprometidas.
Autoridades do município tem encontro nesta quarta-feira (03) com o Ministério Público, para deliberar sobre as questões jurídicas e assim, dar continuidade nesse processo de limpeza daquele local e demolição das casas se for autorizado.
Fonte: Daisy Trombetta / Câmara de Vereadores / Rádio Rural
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