Em entrevista à reportagem da Rádio Rural, o presidente do SINTECT Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares de Santa Catarina, Silvino Endller, destacou que a adesão à greve é expressiva e reflete a insatisfação da categoria com a atual situação da empresa. Segundo ele, nesta quinta-feira, cerca de 90% dos funcionários dos Correios em Santa Catarina já haviam aderido à paralisação, número que pode ser ainda maior em algumas regiões.
O que nos levou à greve é, principalmente, a proposta de retirada de direitos. A empresa tem atacado benefícios históricos da categoria, e isso gerou uma revolta muito grande entre os trabalhadores, afirmou Endller.
De acordo com o presidente do SINTECT-SC, o movimento ganhou ainda mais força com a decisão de realizar uma greve estadual em solidariedade a outros estados brasileiros. Iniciamos uma greve estadual às 22 horas de ontem, em apoio a outros doze estados. Estimamos que hoje cerca de 99% dos trabalhadores estejam paralisados. Temos forte participação de unidades de Chapecó, Pinhalzinho e de toda a região, e a tendência é de que novas adesões ocorram nos próximos dias, ressaltou.
A paralisação já impacta diretamente os serviços prestados pelos Correios, especialmente a entrega de correspondências e a distribuição de mercadorias, atividade bastante comum na região. Na manhã desta quarta-feira, trabalhadores concentrados em frente à agência local informaram a população sobre a greve e os motivos do movimento.
Ao ser questionado sobre os motivos da greve e quais seriam esses "direitos históricos", o líder do movimento não respondeu a reportagem da emissora até o fechamento da matéria.
Manhã desta quarta-feira, trabalhadores concentrados em frente à agência local informaram a população sobre a greve e os motivos do movimento. - FOTO: SINTECT CONCÓRDIA/DIVULGAÇÃOO SINTECT reforça que a mobilização seguirá enquanto não houver avanço nas negociações e garantia da manutenção dos direitos dos trabalhadores.














